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[Notícia] “180 Selo Fonográfico” promete prensagens de alto nível no Brasil

Já está em atividade um novo selo de discos em vinil no Brasil, trata-se do “180”. Idealizado e realizado pelo produtor gaúcho Rodrigo de Andrade, o selo promete prensagens de alta qualidade e com ótimo trabalho gráfico. confira agora uma entrevista do Rodrigo que podem ser encontrados no site da “180”  e do blog Collector’s Room.

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Marina de Campos — Por que essa tua vontade de fazer disco?

Rodrigo de Andrade — Comecei a colecionar música na adolescência, nos anos 90. Na época, gravava fitas K7. Ia na casa de alguém que tinha LPs, CDs, ou fazia o registro direto do rádio mesmo. Eu tinha um som com duplo deck de fitas K7 e me esbaldava. Mas não tinha conhecimento algum sobre música. Escutava o que estava na moda, o que rolava nas trilhas de novelas e no rádio. Era o auge da dance music e eu tinha várias fitas com coisas horrorosas gravadas. Aí vieram as más companhias que me levaram para o rock e um mundo novo se abriu para mim. Como CDs eram caros — a maioria dos títulos eram importados —, tinha que ir em locadoras. Alugava o CD e fazia uma cópia em fita K7.

Outros tempos, né?
Pois é. Como era adolescente, eu e alguns amigos fantasiávamos com isso de ter banda, por exemplo. Então a gente já bolava toda a discografia, as capas, as músicas… Mesmo sem saber tocar nada. Eu era inserido no meio underground. Tenho a impressão de que a cena alternativa e o circuito independente, antes da internet, eram mais reais. As pessoas gravavam fitas demo, faziam fanzines… O resultado era concreto, material. Com a internet isso se diluiu. Eu era fanzineiro. Tinha isso de produzir as coisas.

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